3.5.12

Concurso do cartaz para o 26° Prêmio Design MCB


O 26º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira inicia seu calendário e desafia participantes de todo o Brasil, profissionais ou não, a criarem sua principal peça de divulgação. As inscrições para o Concurso do cartaz estarão abertas entre 2 e 22 de maio, no site do MCB.

s cartazes inscritos serão avaliados por uma comissão julgadora independente, formada por acadêmicos e profissionais da área. A peça eleita será impressa pelo MCB em tiragem especial e distribuída por todo o país. Seu autor receberá prêmio de R$3mil e terá, posteriormente, um contrato no valor de R$5mil, para a criação de outras peças gráficas da premiação, como convites, banners, camisetas, adesivos e anúncios.

Responsável por inspirar toda a identidade visual de cada edição, o cartaz não tem tema definido e deve considerar critérios como conceito, impacto visual e criatividade. Além do vencedor, o júri também poderá escolher cartazes finalistas, que farão parte da exposição 26º Prêmio Design, em exibição a partir de 22 de novembro no Museu da Casa Brasileira. Seus autores serão prestigiados com um curso exclusivo na Oficina Tipográfica São Paulo, a ser realizado em junho.

O MCB também realizará uma palestra com o designer gráfico e tipógrafo Claudio Rocha, coordenador da comissão julgadora desta edição. A aula aberta “Análise visual” ocorrerá no dia 23 de maio, às 19h30, e propõe um roteiro essencial para a criação e análise de peças gráficas, por meio da avaliação de seus elementos, independente do suporte utilizado. A entrada é gratuita e não há limite de participantes. A ação propõe uma reflexão sobre o design gráfico, que a cada ano tem sua importância reafirmada pelo MCB, por meio do Concurso do cartaz, cuja abrangência é crescente: em 2008 foram 454 inscritos; em 2009, 722; em 2010, 791 e, finalmente, em 2011, 855.

O Prêmio Design Museu da Casa Brasileira adotou o cartaz como peça central de sua comunicação a partir de 1989. Em 1995 passou a realizar sua escolha por meio do concurso que, além de registrar parte do momento vivido pelo design gráfico nacional, também sinaliza a importância e busca de espaço desta peça como meio de expressão no país.

SOBRE O PRÊMIO DESIGN 
Considerado referência e “selo de qualidade”, o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (MCB), já em sua 26ª edição, tem trajetória que reflete a própria história do design brasileiro. Criado em 1986, é promovido pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, por meio do Museu da Casa Brasileira.

SOBRE CLAUDIO ROCHA 
Designer gráfico especializado em tipografia e design editorial, foi diretor e sócio da Seragini Design. Co-editor da revista Tupigrafia e editor da revista internacional Tipoitalia. Diretor da ONG Oficina Tipográfica São Paulo e professor do Istituto Europeo di Design SP. É autor dos livros Projeto Tipográfico, Tipografia Comparada, Trajan e Franklin Gothic, publicados pela Edições Rosari.

Calendário do Concurso do Cartaz do 26º Prêmio Design MCB 
Inscrições: 2 a 22 de maio
Valor: R$ 35,00
Pagamento dos boletos: até 24 de maio
Entrega dos cartazes no MCB: até 31 de maio, data limite para envio do cartaz digital e impresso
Resultado: 13 de junho

Museu da Casa Brasileira 
Horário: de terça a domingo, das 10h às 18h Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano | 3032-3727
 Ingresso: R$ 4,00 – Estudantes R$ 2,00
Domingos e feriados – gratuito
Acesso a portadores de deficiência física.
Visitas orientadas: 3032-2564 - agendamento@mcb.org.br
Site: www.mcb.org.br
Estacionamento: Terça a sábado até 30 minutos, grátis; até 2 horas, R$ 12,00, demais horas, R$ 2,00. Domingo e feriados, preço único de R$ 15,00.
Bicicletário com 20 vagas

Aplicativo gera experiência entre artista e público ao simular obra de arte no ambiente desejado


Quando vemos uma obra de arte, muitas vezes nos pegamos pensando “Como será que esta peça ficaria na minha sala?”, ou “Acho que aquela ali combinaria com o móvel do meu escritório”. Agora, os apreciadores de arte podem ir bem além da imaginação antes de finalizar uma compra. Pelo menos com as obras do artista plástico paulista Toso, cuja marca registrada são os enormes tênis usados por seus personagens. Isso é possível graças a um inédito aplicativo, o Toso Escultor, que permite simular como uma obra do artista ficaria em um ambiente qualquer.

A operação é simples. Basta baixar o aplicativo no iPhone ou iPad e acessar o simulador. “O usuário escolhe uma das esculturas disponíveis. Em seguida, seleciona a foto do ambiente desejado (pode ser de arquivo ou tirada na hora pelo aparelho). Depois, é só redimensionar a escultura para ficar proporcional à imagem e o resultado final está pronto”, explica Toso.



"Trata-se do primeiro artista plástico do Brasil a explorar a tecnologia para desenvolver uma ferramenta estratégica de divulgação do seu trabalho. É uma nova maneira do artista se comunicar e aproximar as pessoas de sua arte”, diz Tawan Pimentel, desenvolvedor do aplicativo. A iniciativa reforça o perfil flexível e vanguardista de Toso, sempre inventando novas formas de fazer sua arte chegar aos mais ecléticos grupos.

Todas as obras da fase atual de Toso têm o aço inoxidável como matéria prima. O artista dá vida e movimento às esculturas utilizando personagens cujas formas vão se afunilando dos pés à cabeça. Na base, sempre um par de tênis para representar a contemporaneidade de seu estilo. “A minha intenção é demonstrar que todos precisam de uma base sólida para chegar cada vez mais alto”, explica Toso.



As obras do artista plástico autodidata são divididas em duas fases (bronze e aço inox), e ainda são marcadas por monumentos públicos e arte urbana. Toso sempre foca seu trabalho na realidade dos trabalhadores brasileiros e em defesa de causas justas.

No aplicativo Toso Escultor, já disponível na App Store, além do simulador, é possível encontrar tudo sobre as obras do artista, sua história e vídeos de alguns processos de criação.

AlmapBBDO cria campanha para anunciar guias de luxo da Top Destinos



Para falar do Luxury Guide, o guia de viagem de luxo que acompanha gratuitamente as revistas Top Destinos, da editora Todas as Culturas, a AlmapBBDO criou uma campanha com quatro anúncios que mostram lugares incríveis: hotéis e restaurantes que chamam atenção pelo luxo. Os anúncios têm títulos em inglês, francês, espanhol e italiano.



Assim que o leitor se dá conta do que está escrito percebe que, para algumas pessoas, essas imagens não são tão especiais assim. A foto de uma piscina fabulosa num resort mexicano não é grande o bastante; uma suíte suntuosa num hotel da França não é o esperado; a refeição que acaba de ser saboreada é só a melhor refeição do dia e a vista magnífica do restaurante de um hotel na Itália é insignificante quando se apresenta o cardápio de águas.


O conceito da campanha explica a insatisfação: Luxo: uma língua que se aprende rápido. As peças, criadas por Ricardo d’Avila e André Almeida, com direção de criação de Marcos Medeiros e André Kassu, já estão sendo veiculadas nas revistas Top Magazine e logo estarão em outras publicações.



Ficha Técnica - Anúncio
Anunciante: Editora Todas as Culturas
Título: Italiano, Inglês, Espanhol, Francês.
Produto: Luxury Guide da Revista Top Destinos
Diretor Geral de Criação: Luiz Sanches
Diretor de Criação: André Kassu, Marcos Medeiros
Diretor de Arte: Ricardo d’Avila Redator: André Almeida, Rodrigo Resende
Fotógrafo: The Leading Hotels of the World, Hotel Palazzo Manfredi Roma, Four Seasons Miami
Produtor Gráfico: José Roberto Bezerra
Atendimento: Filipe Bartholomeu, Johana Quintana, Natalia Persin Mídia: Paulo Camossa Jr.
Aprovação: Claudio Mello e Tatiana Moreno

A artista plástica Debora Muszkat apresenta uma instalação feita a partir de “lixo vidreiro” em São Paulo


Pela primeira vez, uma casa em São Paulo se transforma inteiramente numa instalação artística de vidro colhido no lixo. Há trinta anos trabalhando com vidro, a artista plástica Debora Muszkat expõe não só a intimidade da sua obra, mas a sua intimidade ao viver dentro da sua própria instalação de arte, aberta à visitação. As peças de vidro tomam do banheiro até o jardim, passando pelo quarto da artista, até a cozinha. 

 


A partir de 19 de junho a artista apresentará uma instalação de grandes dimensões composta por uma estrutura de ferro e vidro em formato de uma ponte móvel no meio de um jardim de vidro e plantas. A obra ocupa uma área de 200m2 na casa-atelier da artista; um verdadeiro laboratório de pesquisa na transformação do vidro. A exposição, intitulada “Vidra Vida”, explora o jogo de reflexos e luzes que se criam a partir da intervenção de espelhos, água e objetos de vidro no espaço cotidiano. Através de uma experiência multi-sensorial – em que as instabilidades da imagem se duplicam e transmitem para o corpo do próprio espectador — a obra tematiza as relações sempre delicadas entre a técnica moderna e o meio-ambiente, assim como entre consumo e responsabilidade social.



O visitante poderá interagir com a obra atravessando ou “balançando” a ponte, criando movimentos por intermédio de sua estrutura móvel. Superfícies reflexivas espalhadas pelo local proporcionarão uma multiplicidade de ângulos pelos quais se pode apreender a interação de luzes, cores, reflexos e movimentos. Além disso, todos serão convidados a filmar, fotografar, gravar os sons e postar suas intervenções no Facebook, que terá pagina montada especificamente para este fim. Ainda no contexto da rede social, a artista junto ao jornalista Marcelo Coelho e outros participantes do projeto incentivarão discussões sobre temas subjacentes ao trabalho da artista, como o do papel da arte na contemporaneidade, na cultura, educação, cidadania e ecologia.



Nas palavras de Marcelo Coelho , Debora Muszkat “não só recicla mais uma vez as garrafas de vidro industrial, mas também a obra de outro artista, o Claude Monet das `Ninfeias´ . Só que Monet é referenciado em um ambiente completamente diferente, nada rural e nada idílico, mas bastante contemporâneo, a piscina da casa da artista. A famosa ponte de Monet em Giverny ganha uma nova tradução numa estrutura de metal de mais de três metros de altura e cinco de comprimento. Na piscina, flores flutuando refletem a ponte, suas cores, o céu e a luz do dia. “O jogo de reflexos, entretanto, não se fará apenas por meio do elemento natural da água de um lago. Além da água da piscina, também o espelho – esse produto antiqüíssimo e também contemporâneo, industrial — fará o trabalho de refletir as cores, as flores de vidro imaginadas pela artista. E o que é o espelho, afinal, do que a “máquina imaginária” de reproduzir uma coisa igual a si mesma? Aquilo que a indústria faz todo dia, produzir o mesmo produto, sempre igual, indefinidamente, é simbolizado aqui nos pedaços de espelho que se refletem um ao outro, sem fim, num ciclo infinito de imagens. Debora Muszkat, nos leva a outro mundo – que é, finalmente, o nosso, e está ao alcance de todos, quando a visão estética e a preocupação ambiental dessa artista nos são capaz de conduzir, levemente, com delicadeza, nesse percurso de encontro, reencontro, reciclagem com nós mesmos.



O jornalista e educador Gilberto Dimenstein diz: “a exposição é uma amostra sublime da união da ética - a sustentabilidade - com a estética. Ninguém sai indiferente desse mergulho sensorial. Ali, ficamos todos transparentes como se fôssemos de vidro".



Na edícula da casa-atelier, funcionará uma "galeria" onde o público poderá apreciar e adquirir trabalhos recentes criados por Debora em parceria com o grupo de grafiteiros D10 (coletivo formado com ex- alunos do Projeto Aprendiz) e com o grupo de jovens da Oficina do Vidro, tais como pratos, copos, etc, entre outros utilitários.