23.1.12

F/Nazca Saatchi & Saatchi é apontada pelo AdAge como "The International Agency of The Year Runner Up"

Nesta segunda-feira, 23/01, a F/Nazca foi considerada "The International Agency of The Year Runner Up". Isso significa que ela é a segunda melhor agência internacional de 2011, segundo o site AdAge. O título concedido coloca a F/Nazca atrás apenas da TBWA/Hakuhodo, do Japão, que superou as dificuldades do terremoto no ano passado.

Na capa do site AdAge é possível ler o artigo sobre a F/Nazca, única agência brasileira citada no ranking anual da publicação.

O texto destaca alguns trabalhos da agência, como a criação da República Popular do Corinthians, que transformou mais 30 milhões de torcedores em uma nação independente. Há destaque também para o Virou.gr, o encurtador de URL do Carrefour que bateu a meta de encurtar 10 mil caracteres e transformá-los em 10 toneladas de alimentos doados. Outro destaque é a ação criada para a marca Olay, da Procter & Gamble, que ganhou Leão de Prata em Cannes cobrindo a idade das celebridades na Revista Caras e destacando a função do produto.

Adélia Borges lança o livro Design + Artesanato: o caminho brasileiro



A curadora, escritora e professora da história do design, Adélia Borges, lança no dia 2 de fevereiro em São Paulo, no A Casa – Museu do Objeto Brasileiro, o livro Design + Artesanato: o caminho brasileiro (Editora Terceiro Nome), que faz uma radiografia da revitalização recente do objeto artesanal brasileiro. Ela decorre da aproximação dos campos do design e do artesanato, atividades que até então eram vistas como em oposição e que hoje se complementam. Em comunidades espalhadas pelo país, iniciativas marcadas pelo empreendedorismo e pela inovação social trazem um novo impulso ao desenvolvimento sustentável local. Esse fenômeno vem ocorrendo, sobretudo, desde meados dos anos 1990, e a autora acompanha suas manifestações desde então, o que lhe permite analisar acertos e equívocos dos caminhos percorridos e fazer indagações para o futuro.

Também haverá lançamentos no Rio de Janeiro, em 9/2, no Museu de Arte Moderna, Novo Desenho tel. (21) 2524-2290; em Belo Horizonte, em 8/2, no Carmo Sion, Outono 81 tel (31) 3286- 4650; no Recife, em 13/3, no Museu do Homem do Nordeste tel (81) 3073-6332.

Fartamente ilustrado, o livro tem 240 páginas e edições em português e inglês. O patrocínio é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da agência de publicidade Leo Burnett Taylor Made (LBTM), com apoio do Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet.

“Não há um procedimento padrão ou receituário para as ações de revitalização do artesanato – e nem poderia ser de outra forma, já que diferentes situações exigem diferentes respostas”, diz Adélia Borges no livro. “Se não há uma resposta única, há alguns pressupostos. A constatação e a análise do que pré-existe num determinado lugar são condições indispensáveis para traçar uma estratégia de trabalho, caso a caso”.

Com quase três décadas de dedicação ao estudo do design, Adélia Borges faz uma análise meticulosa das ações desenvolvidas em todo país e contribui para enfraquecer o preconceito que atribui conotação de inferioridade ao que é feito à mão e de superioridade ao que é projetado pelo intelecto.

“Numa visão mais ampla relacionada às políticas públicas, espero que o livro possa ajudar na disseminação pela América Latina de iniciativas de requalificação do objeto artesanal”, escreve a autora. “Temos pobreza sim, temos carências, muitas. Mas também temos um potencial que está em nossos materiais e na nossa capacidade de transformá-los, um capital individual e coletivo que pode ser transformado em capital social.”

Sobre o futuro do artesanato, Adélia Borges é categórica ao discordar dos que apregoam seu fim há décadas. “Os prognósticos de desaparecimento não se confirmaram. Há vários indícios, ao contrário, de que o lugar do artesanato na sociedade contemporânea está se expandindo”, escreve a autora. “Esse crescimento se lastreia não mais meramente na capacidade dos objetos de atender à sua função, mas na sua dimensão simbólica. Nessa ressignificação, o que passa a contar é a capacidade dos objetos de aportar ao usuário valores que vêm sendo mais reconhecidos recentemente, tais como calor humano, singularidade e pertencimento.”

Cerâmicas com motivos de pinturas rupestres no Piauí; cuias feitas de massa de papelão reciclado e fibras de bananeira em Minas Gerais; sementes de urucum utilizadas como corante de tecido no Amazonas; o avesso e o direito com igual importância em um tapete de nozinhos no Rio de Janeiro; flores feitas de couro de peixe no Mato Grosso do Sul; bolsas e cestos feitos de capim-dourado em Tocantins; a fauna local transformando-se em peças originais no Rio Grande do Sul. Esses e muitos outros casos, seus alcances, potencialidades e riscos, são o objeto da instigante análise de Adélia Borges.

O público potencial da publicação é amplo, englobando as pessoas que se interessam pelo design e pelo artesanato como expressões culturais e também aqueles que apostam no poder de transformação decorrente do empreendedorismo social e da economia solidária.

Sobre a autora
Adélia Borges tem uma atuação profissional estruturada em três eixos: os textos (para imprensa e livros), as exposições e as palestras e aulas. Jornalista pela ECA-USP, foi na direção editorial da revista Design e Interiores, de 1987 a 1994, que passou a se especializar em design. É autora ou co-autora de mais de 10 livros, entre eles “Designer não é personal trainer”, da Editora Rosari. Artigos, textos para catálogos ou capítulos de livros de sua autoria já foram publicados – além de português – em alemão, coreano, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.

Desde o início dos anos 1990 Adélia realiza exposições e projetos culturais, em vários locais do Brasil e do exterior. De 2003 a 2007 dirigiu o Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Em 2008, coordenou a equipe encarregada da elaboração do projeto conceitual do Pavilhão das Culturas Brasileiras, que ocupa o edifício projetado no início dos anos 1950 por Oscar Niemeyer, no Parque do Ibirapuera. Em 2010, foi curadora-chefe da Bienal Brasileira de Design.

Professora de história do design na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e na Escola São Paulo, Adélia faz palestras e já se apresentou em quase todos os estados brasileiros e quase duas dezenas de países em quatro continentes (América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa e Oceania). www.adeliaborges.com

Sobre a editora
Coisas do Brasil. Não há melhor maneira de definir o universo da Terceiro Nome, editora que desde seu início, em 1998, se mobiliza em torno de temas relacionados ao nosso país e suas raízes, desafios e encantos. Desde a concepção, seus projetos viajam por todo o país atraindo escritores, artistas e pesquisadores interessados em transformar as questões brasileiras em livros de alta qualidade gráfica e editorial. São cerca de 200 títulos de literatura, história, fotografia, arte, antropologia, teatro, reportagem, gastronomia e infantil que documentam nosso patrimônio e retratam a riqueza de nossa cultura e meio ambiente. www.terceironome.com.br

Ficha Técnica
Título: Design+artesanato: o caminho brasileiro
Autora: Adélia Borges
Editora Terceiro Nome
Projeto gráfico: Javier Talavera
Formato: 240 páginas, 21 x 27 cm
ISBN: 9788578160197
Edições separadas em português e inglês
Preço: R$ 80,00

Hub Brasil desenvolve embalagens para Itambé



A agência Hub Brasil assina as novas embalagens da marca Itambé. O trabalho, que envolveu o redesign dos packs, reflete o processo de renovação da marca, que tem como objetivo mostrar modernidade e proporcionar maior exposição de seus produtos nas gôndolas. Para mudança no visual, a agência Hub Brasil desenvolveu estudos e pesquisas por mais de um ano e entre as principais mudanças estão: o aumento do tamanho da logomarca nas embalagens, cores mais vibrantes e uma linguagem contemporânea, balanceando o apettite appeal com as informações obrigatórias. “As cores fortes e o aumento da logomarca são alterações para destacar o produto no ponto de venda. É para que os produtos Itambé saltem aos olhos do consumidor, conta Bruno Aleixo, diretor criativo da Hub Brasil. O resultado pode ser visto nas gôndolas nas embalagens criadas para leite, leite condensado e creme de leite.

Sobre a Hub Brasil - Há oito anos no mercado, a Hub Brasil é uma agência de soluções de marketing que tem como diferencial um time formado por profissionais vindos de grandes empresas, com grande capacidade de entendimento do negócio do cliente. Atua no mercado de produtos e serviços de consumo em massa, além de expertise única no segmento premium. É uma agência que pensa como o cliente aliando criatividade e excelência na execução de projetos inovadores. Tem um olhar focado no mercado. Para maximizar impactos e resultados, monitora tendências e cria dinâmicas especiais para cada ação e marca.