1.12.09

FutureBrand cria embalagens dos panettones do "Natal Nestlé"


Dar mais visibilidade à linha de panettones Nestlé e apoiar a empresa em seu objetivo de apropriar-se do Natal, imprimindo mais brilho, magia e emoção à data. Essa foi a missão da FutureBrand na elaboração das diversas embalagens e materiais de PDV da linha de panettones Nestlé, em que a mensagem principal é “Panettones Nestlé: Mais Magia para o seu Natal”. Em 2008, a FutureBrand também foi autora das embalagens do produto.


Neste ano, a marca Nestlé nos panettones ganhou como cor predominante o vermelho característico do Natal. Além disso, as embalagens, displays e outros materiais de ponto-de-venda carregam brilho e ícones natalinos, como bolas e estrelas douradas. A idéia foi criar uma percepção forte de que, apesar da diversidade de sabores, todos os produtos fazem parte de uma mesma linha. Além disso, buscou-se reforçar a identidade entre a marca, o consumidor e a toda a magia que representa o Natal, fortalecendo assim o posicionamento da Nestlé no período.

Novidades
Além das versões tradicionais (Classic, Alpino e Frutas Cristalizadas), a linha de Panettones Nestlé apresenta mais três sabores exclusivos com recheios especiais: Moça, Prestígio e Classic Duo. Outra novidade deste ano é a versão 750g para o Panettone Nestlé Classic e o Alpino, que agora também pode ser encontrado em uma elegante lata decorativa dourada. A versão, ainda mais premium, visa atender às tradições natalinas de presentear, reunir e compartilhar. Ao lidar com essa diversidade de sabores, a FutureBrand procurou nas embalagens explicitar a possibilidade de uma experiência múltipla e combinada de sabores e texturas.

SOBRE A FUTUREBRAND
A FutureBrand BC&H é uma consultoria em branding que atua há seis anos no país. A operação brasileira da FutureBrand, do grupo de comunicação Interpublic, é dirigida por Hélio Mariz de Carvalho e Cesar Hirata. A FutureBrand BC&H trabalha o conceito de marca de maneira ampla, desde a sua concepção até a implementação e monitoramento, passando pelo desenvolvimento e pela consolidação de suas expressões visual e verbal.

A consultoria busca, dessa forma, traduzir a essência de uma marca, facilitando a assimilação de seus valores e crenças e de suas formas de atuação. A FutureBrand auxilia seus clientes na construção de identidades poderosas, que acentuam a diferenciação, geram preferência e aumentam o valor da empresa, preparando-a para os desafios do futuro.

Entre os principais clientes da FutureBrand BC&H estão conceituadas companhias como Itaú, AstraZeneca, Comgás, Garoto, Medley, Mistral, Nestlé, Pão de Açúcar, RBS, Ultra e Whirlpool. Alguns exemplos de trabalhos de construção de marcas conhecidas são Taeq (Grupo Pão de Açúcar) e Sollys (Nestlé). A FutureBrand BC&H trabalha com metodologia própria, por meio de disciplinas integradas que cobrem todas as áreas da construção de marcas, tais como Estratégia, Inovação, Identidade Visual, Identidade Verbal e Design Ambiental. Em 2007, a consultoria já havia trabalhado no redesenho da marca corporativa do Grupo Pão de Açúcar.

O papel do jornal e a profissão de jornalista


O evento acontece no lançamento da edição comemorativa do livro O papel do jornal e a profissão de jornalista, pela Summus Editorial. A palestra será das 19h às 20h, seguida de sessão de autógrafos e coquetel.

O jornalista Alberto Dines fará palestra no lançamento da edição comemorativa do livro O papel do jornal e a profissão de jornalista, que sairá pela Summus Editorial, no dia 9 de dezembro (quarta-feira). A palestra acontece no auditório da Livraria da Vila, na Vila Madalena, das 19h às 20h, e será seguida de sessão de autógrafos e coquetel. Veja abaixo mais informações.

Um dos mais conhecidos e respeitados jornalistas brasileiros, Dines é também autor de uma obra clássica da Comunicação. Professor de jornalismo desde os anos 1960, ele discute há décadas o papel da imprensa no desenvolvimento do país. Não é a toa que o seu primeiro livro sobre o tema, publicado em 1974, ocupa lugar privilegiado na bibliografia brasileira de jornalismo. Além de comemorar 35 anos de publicação do livro, Dines retoma um debate superatual: a polêmica questão sobre a necessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão.

"Em apenas um ano, com a ajuda de uma conspiração e de manipulação judicial, acabou-se com uma profissão e com sua história", afirma. Para Dines, a decisão do Supremo Tribunal Federal de extinguir a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo e a surpreendente constatação de que não se trata de uma profissão específica e regulamentável interrompeu o debate na esfera judicial, mas não o encerra.

Coerente com a opção adotada nas versões anteriores, a nova edição é um registro dos registros. Flagrante de uma evolução. "Para que fosse rigorosamente atualizada deveria ser totalmente refeita e nesse caso perderia a sua condição de retrospectiva", explica o autor. Trata-se, portanto, de uma obra progressiva que foi sendo atualizada ao longo de nove edições.

Há 35 anos, o contexto era diferente do atual. O mundo enfrentava uma crise de papel, agravada pela alta do petróleo, o que obrigou os jornais a adotar severas medidas de contenção. Além disso, a ditadura militar agonizava e abria-se um espaço para o debate sobre a relação entre imprensa e a construção de uma sociedade democrática no Brasil. No entanto, os principais temas abordados na primeira edição permanecem. O jornalista fala sobre questões fundamentais para o exercício da profissão, como transparência, consciência profissional e interesse público.

A obra - revisada, ampliada e consolidada - reúne informações sobre as três revoluções na comunicação, a TV e o renascimento do jornal diário, os compromissos da imprensa como empresa privada, o jornalista como centro do processo da empresa jornalística, os componentes objetivos e subjetivos da profissão, a responsabilidade e os códigos de ética. O autor aborda também fatos que marcaram o desenvolvimento da imprensa no Brasil, incluindo a censura, a crise do papel e a função do jornal.

Além de captar dados fundamentais do momento histórico, o autor interpreta sistematicamente as variáveis da conjuntura e as articula com as tendências observadas no movimento da imprensa brasileira. Dessa forma, identifica traços capazes de explicar sua trajetória recente e as projeções perceptíveis. Realiza, assim, um trabalho de cientista do jornalismo. Singular pela sua proposta crítica, o livro é indispensável para as novas gerações de jornalistas.

O livro traz vários textos originalmente publicados pelos autores no site "Observatório da Imprensa" - projeto desenvolvido por Dines. Os artigos tratam da especificidade da profissão de jornalista e fazem também reflexões sobre a decisão do STF que revogou a Lei de Imprensa. "Os artigos ajudam a compreender a essência de uma decisão que acabou precipitando um debate indispensável", revela o autor.

A edição comemorativa também presta uma homenagem ao patrono do jornalismo brasileiro, Hipólito da Costa, fundador do Correio Braziliense, primeiro periódico a circular no Brasil, em junho de 1808.

O autor
Jornalista desde 1952, Alberto Dines foi repórter das revistas Visão e Manchete, editor da Última Hora e do Diário da Noite e criador de Fatos e Fotos. No Jornal do Brasil, ao longo de quase doze anos, deu sequência a uma reforma editorial que marcou o jornalismo brasileiro. Nesse período, editou os "Cadernos de Jornalismo e Comunicação" (1965-1973), experiência pioneira de reflexão sobre mídia. Precursor da função de ombudsman com a coluna "Jornal dos Jornais" (Folha de S.Paulo, 1975-1977), na Folha também foi diretor da sucursal do Rio de Janeiro e colunista político. Dines foi professor de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), professor-visitante na Universidade de Columbia (Nova York) e um dos criadores, na Unicamp, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) - onde em 1996 foi desenvolvido o projeto do "Observatório da Imprensa", hoje com edições na TV e no rádio. Organizou a edição fac-similar da coleção do Correio Braziliense, primeiro periódico a circular no Brasil. Foi diretor editorial do Grupo Abril em Portugal, onde viveu entre 1988 e 1995, trabalhando e realizando pesquisas para Vínculos do fogo - Antônio José da Silva, o Judeu, e outras história da Inquisição em Portugal e no Brasil, Tomo I. É autor de livros de ficção, reportagem, história e biografias. Destas, a mais conhecida é Morte no Paraíso, a tragédia de Stefan Zweig, com diversas edições no Brasil e no exterior.

Título: O papel do jornal e a profissão de jornalista
Autor: Alberto Dines
Editora: Summus Editorial
Preço: R$ 48,90
Páginas: 192
ISBN: 978-85-323-0653-12
Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890
Site: www.summus.com.br

Serviço
Palestra: O papel do jornal e a profissão de jornalista, com Alberto Dines
Data: 9 de dezembro (quarta-feira)
Local: Livraria da Vila - Vila Madalena
Hora: Das 19h às 20h
Endereço: Rua Fradique Coutinho, 915 - São Paulo
Telefone: (11) 3814-5811
*o auditório tem capacidade para 45 pessoas

Sertão Sem Fim, o novo livro do fotógrafo Araquém Alcântara

Sertão Sem Fim, o novo livro do fotógrafo Araquém Alcântara é uma obra diferenciada, com 90 fotos em preto e branco, registradas com equipamento semelhante ao que usava no início de sua carreira, 40 anos atrás: uma câmera Leica, totalmente manual, três lentes e incontáveis rolos de filme Tri-X Pan, um clássico em p&b da Kodak. Posteriormente, as fotos foram tratadas digitalmente, impressas em papel especial italiano Garda Pat com técnica gráfica apurada, e impressionam pela delicada gradação de tons.

Araquém Alcântara é o notório fotógrafo da natureza brasileira. Já lançou mais de 40 livros, sempre investigando o Brasil, da Mata Atlântica, onde começou há quase 40 anos, à Amazônia, num conjunto que compõe um vasto atlas iconográfico da diversidade animal e vegetal do país. Com este novo “Sertão sem Fim” inova com a revelação de seres humanos tão próprios de uma terra que parecem estar engolindo um ao outro.

A noite de autógrafos acontece em São Paulo em 15 de dezembro, terça-feira, a partir das 18h, na Livraria da Vila (Alameda Lorena, 1731, tel.: 11.3062.1063).

O livro tem texto de apresentação do fotógrafo Eder Chiodetto, que também assina com Araquém a edição das imagens, além do ensaio "O Imaginário do Sertão", de Walnice Nogueira Galvão, professora de teoria literária e literatura comparada da USP, autora de mais de 30 obras, 12 delas dedicadas a Euclides da Cunha e a Canudos. O projeto gráfico é de Victor Burton.

Sertão Sem Fim (Editora Terra Brasil) tem 176 páginas, com 90 fotos, formato de 30 cm x 31 cm, tiragem de 3 mil exemplares e será comercializado em duas versões: capa dura (R$ 120,00) e edição de luxo (R$ 140,00). O livro foi patrocinado pela empresa Qualicorp.

A feitura da obra consumiu dois anos de trabalho, sendo o de 2008 dedicado à concepção e ao planejamento, e o de 2009 às 12 peregrinações empreendidas por oito estados brasileiros, somente por estradas de terras, em busca dos vestígios de um mundo perdido no tempo, entre o norte de Minas e o Piauí, onde Araquém transformou em imagens a aridez tantas vezes cantada por Guimarães Rosa, Euclides da Cunha, Graciliano Ramos, Ariano Suassuna e João Cabral de Melo Neto.

Araquém é o melhor narrador da sua jornada: ”Escolhi mapear o sertão como espaço geográfico o mais desabitado possível, a partir do norte de Minas e depois os interiores de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará, lugares que não estão no mapa, esquecidos pela civilização mais que ainda mantém uma natureza primordial e intocada. No livro está o sertão de terra dura, ocre, agreste, banhado pelo sol escaldante, de estradas empoeiradas, lajedos e pedras calcinadas... Pobreza, fome, seca, fadiga, o amor e o sangue, a possessão das terras, as lutas pelas cabras e carneiros, a vida e a morte, tudo que é elementar no homem está presente nesta terra perdida”, conclui o fotógrafo.

Com liberdade total, sem nenhum compromisso comercial e amparado pelo patrocínio da empresa Qualicorp, Araquém aventurou-se com a Leica R 6.2 para seus destinos.

escolheu máquina e filmes semelhantes aos que usava no início de sua carreira, 40 anos atrás, e aventurou-se com uma Leica R 6.2, totalmente manual, três lentes e incontáveis rolos de filme Tri-X, um clássico em preto e branco da Kodak.

O resultado são fotos de um país que até hoje a maioria dos brasileiros desconhece. Mostra cenários – e, sobretudo, personagens – que ainda hoje não estão na TV ou na internet apesar de toda diversidade de conteúdo e o alcance dessas mídias.

Sertão Sem Fim retrata um Brasil ocre, seco, espinhoso. Onde a poeira levanta para os cavalos em disparada e volta a se acomodar como moldura do casebre e dos cactos. Onde o vaqueiro ostenta o traje de couro gasto, mas só nas poucas ocasiões rituais. Onde o único sonho ainda é o de um dia sentir a água correndo fresca e livre.

Araquém eterniza lugares e personagens que parecem coisa da ficção mas são reais. Seu Nozinho de Cedrolândia é um ícone desse sertão. Assim como senhoras religiosas e os demais passantes de Acaba Vida, Compra Fiado, Buriti Cristalino e Cachoeira do Borudué, entre outras localidades que sim, existem de fato.

Araquém Alcântara, perfil
Aos 57 anos, Araquém Alcântara é considerado o mais importante fotógrafo de natureza do Brasil e um dos melhores do mundo. Apaixonado pela natureza, já publicou cerca de 40 livros em quase 40 anos de carreira. O título Terra Brasil (DBA, 1998; Melhoramentos, 2001) já vendeu mais de 80 mil cópias e é o livro de fotografia mais vendido no país.

Para Araquém, sua missão é seduzir o público para a beleza das riquezas naturais do país, como também alertar a todos sobre a urgência de proteger o patrimônio ambiental.

Suas publicações compõem um riquíssimo inventário da história natural do país, com o testemunho de uma infinidade de espécies de pássaros, répteis, mamíferos, flores, árvores e outros seres, além das histórias das pessoas que habitam esses locais.

Araquém foi o primeiro fotógrafo a documentar todos os parques nacionais do país, como também o primeiro brasileiro a produzir uma edição especial para a National Geographic, intitulada Bichos do Brasil.

Com o seu trabalho pioneiro já obteve cerca de 50 prêmios nacionais e diversos internacionais. Em 2007, recebeu o Prêmio Dorothy Stang de Humanidade. No mesmo ano, conquistou o Prêmio Fernando Pini, concedido pelas indústrias gráficas para Mar de Dentro, considerado o Melhor Livro de Arte do Ano. Em 2006, recebeu o segundo lugar do Prêmio Jabuti, o mais importante do meio literário, na categoria Fotografia, com o livro Amazônia.

Em 2009, mais premiações: Cabeça do Cachorro e o Mata Atlântica receberam o Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica como os livros mais bem impressos do ano. E Mata Atlântica ganhou o Theobaldo de Nigris, concurso internacional da indústria gráfica.

Em dezembro de 1997, ele realizou a sua mais importante exposição individual no exterior, Terra Brasil, na Canning House Gallery, em Londres, com 70 imagens dos parques nacionais.

O fotógrafo tem também trabalhos adquiridos pelos acervos do Museu do Café (Kobe, Japão), do Centro Georges Pompidou (Paris, França), do Museu Britânico (Londres, Reino Unido), do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e do Museu de Arte Moderna (MAM, São Paulo), entre outro.

Mais informações no site oficial do fotógrafo: www.araquem.com.br