23.4.09

Revista Arquitetura e Urbanismo ganha novo projeto gráfico



Após meses de intensos estudos, a revista AU – Arquitetura e Urbanismo, da Editora PINI, apresenta novo projeto gráfico. O resultado dessa mudança pode ser visto na edição de abril, que acaba de ser lançada, com tiragem de 18 mil exemplares. De acordo com Simone Capozzi, editora da revista, “o objetivo é mostrar, com base no projeto editorial de AU, as transformações pelas quais a revista tem passado desde 2003, quando foi feita a última grande reforma”.

O novo projeto, que é marcado por páginas sóbrias, espaços vazios e geometria mais rigorosa, foi criado pela equipe da agência Amatraca Desenho Gráfico, que já colabora com a revista há cerca de um ano.

O princípio visual partiu da fórmula segundo a qual menos é mais. Com páginas mais limpas, a estrutura gráfica interfere menos no conteúdo e apenas os elementos necessários à página servem para compô-la. A geometria do layout aparece de modo mais evidente e delimita espaços em brancos, uma das marcas cruciais do projeto. "É como desenhar as páginas com o vazio", explica Tadzio Saraiva, designer da Amatraca.

As áreas em branco funcionam como respiros na publicação, ao mesmo tempo em que valorizam o conteúdo e as imagens ao guiar os olhos do leitor para o que é essencial na revista. Essa mudança, no entanto, não significa menos conteúdo, pois tudo foi pensado e projetado para receber exatamente a mesma quantidade de textos e imagens que o projeto anterior.

A tipografia também muda, agora são duas famílias diferentes, uma para os textos de matéria e projetos, e outra para textos autorais e falados. Além disso, cada edição terá uma cor, selecionada entre uma paleta de 12 cores possíveis, que compõem detalhes permeados em todas as seções.

O ritmo da leitura será determinado pela alternância e variações gráficas das seções, que, para isso, foram divididas em quatro grupos de acordo com o projeto editorial da revista: prazer estético, reflexão crítica, atualidades e serviço/tecnologia.

As matérias de projetos fazem parte do primeiro grupo, onde os espaços em branco são mais evidentes. Na área de reflexão crítica, as reportagens são caracterizadas, principalmente, pela força do texto. "Por isso a fonte cresce, os títulos ganham cor e as páginas seguem padrões mais rígidos, com elementos em lugares fixos", explica Tadzio.

O grupo de atualidades é marcado por seções que abrem e fecham a revista e, por essa razão, optou-se por uma linguagem gráfica que facilite uma leitura rápida. “Na seção Cenário, por exemplo, os textos fluem continuamente nas páginas, emendando uma notícia na outra”, diz o designer. Já em prestação de serviço/tecnologia, as páginas ganham gráficos e tabelas de maneira dinâmica para tornar a leitura dos textos mais rápida.

Para facilitar a montagem da revista e agilizar o trabalho da equipe de arte, o novo projeto partiu para um aspecto modular. Estruturas pré-determinam a distribuição dos elementos nas páginas. Depois de definidas as margens assimétricas e a entrelinha do texto principal, o próximo passo foi estudar o tamanho das colunas. "Optamos por quatro modelos de páginas diferentes", explica Tadzio. São páginas com quatro colunas, três colunas, duas colunas largas mais uma coluna estreita e a de oito colunas. "Esses diferentes modelos determinam não só o formato do texto, mas o de fotos e desenhos que compõem as matérias", conclui ele.

Produção gráfica é tema de curso na ABTG

A ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) promove o curso sobre produção gráfica, entre os dias 27 e 30 de abril (segunda, terça, quarta e quinta-feira), das 18h45 às 21h45. O objetivo da atividade é fornecer um panorama geral sobre o fluxo da produção gráfica, tratando das operações e características da pré-impressão, impressão e acabamento.

O evento será ministrado por Ana Cristina Pedrozo, produtora gráfica da Fábrica de Idéias Comunicações. As aulas serão no auditório da ABTG – rua Bresser, 2315, Mooca, em São Paulo.

Para mais informações sobre o curso com Cristiano ou Thiago pelo e-mail abtg@abtg.org.br ou pelo telefone (11) 2797-6700.

Greenpeace pede o fim do aquecimento global em ação no YouTube



A AlmapBBDO encontrou uma maneira diferente e interessante para o Greenpeace mostrar como é simples reverter o aquecimento global e evitar suas consequências desastrosas no planeta: basta querer. A maneira de demonstrar isso está no GreenTube, a ação criada para o YouTube integrada por três “filmes” – “Oceanos”, “Condições Climáticas” e “Biodiversidade”.

Os filmes, na verdade, não mostram imagem alguma, apenas som e gráficos coloridos, semelhantes à barra de loading do próprio YouTube, que rola à medida que o vídeo vai passando. Contudo, no GreenTube, são duas barras em cada tela. A vermelha mostra sempre o aumento da temperatura do planeta. E, em cada filme, a outra faixa indica as consequências do aquecimento nos mares, na biodiversidade e no clima. O usuário aperta o botão play, ouve e vê o problema se agravar, mas pode, a qualquer momento, clicar no pause e interromper a ação.

Em “Oceanos”, a barra vermelha segue o ritmo do aumento da temperatura, e a faixa azul, o aumento do nível dos oceanos. No começo, a temperatura segue mais rápido, mas a linha azul acaba por ultrapassá-la, ao som de ondas fortes.

No “Condições Climáticas”, ouve-se trovões e raios, enquanto o nível do aquecimento cresce, e a faixa amarela, a das condições do clima vai e volta. Na “Biodiversidade”, a barra vermelha cresce enquanto a verde decresce, até desaparecer. Enquanto as barras se movimentam, surge na tela a mensagem: “Veja mais consequências”, levando ao link dos outros filmes da ação. E a assinatura: Greenpeace. Pare o aquecimento global.

Vejam o Greentube:

"Oceanos", "Condições Climáticas" e "Biodiversidade".

Ficha Técnica – Internet
Anunciante: Greenpeace
Título: GreenTube
Produto: Greenpeace
Diretor de Criação: Sérgio Mugnaini
Diretor de Arte: Fábio Benedetto
Redator: João Paulo Testa
Motion Design: Daniel Barros
Gerente de Projetos: Ana Maria Machado
Atendimento: Cristina Chacon, Marina Fernandes, Karine Villas Boas
Aprovação: Clélia Maury, Joanna Guinle